floquinhos

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A POESIA DE PABLO NERUDA


(Numa tradução de Thiago de Mello)

Nós que pereceremos, tocamos os metais,
o vento, as margens do oceano, as pedras,

sabendo que seguirão, imóveis ou ardentes,

e eu fui descobrindo, dando nome às coisas:

foi meu destino amar e despedir-me.


(De Aún)

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